domingo, 15 de dezembro de 2013

MANDELA, ATÉ SEMPRE




 
Mandela voltou hoje a Qunu, às terras dos seus ancestrais.
Pode descansar, de todas as lutas que este bravo guerreiro travou.
O fim do apartheid por métodos pacíficos, seguindo os passos de Gandhi.
O recurso à luta armada, inevitável quando todas as portas, internas e externas, se lhe fecharam com estrondo!
A prisão, 27 anos, 18 dos quais no inferno de Robben Island, mas sendo sempre o "comandante da sua alma".
A libertação, o punho fechado que tanto batera para se ouvir.
E a reconciliação, o perdão, a recusa do banho de sangue, o sorriso.
E a denúncia dos crimes, quer do apartheid, quer do ANC, do Inkatha, que nos actores da guerra não há inocentes.
E a abertura à sociedade, aos brancos, aos negros, aos mestiços, aos hindus, a todos.
E ao mundo, e até ao rugby, como motor da transformação.
O assumir de erros, de opções discutíveis, só os ignorantes nunca erram e raramente têm dúvidas.
Estar do lado certo da História, e não um ignorado rodapé.
E fazer História. 
A nação do Arco-íris, "Deus abençoe a África" (N'Kosi sikelelei Afrika).
E a calma e tranquila planície de Qunu.
É o tempo da memória, da saudade, do exemplo.
É tempo de descansar.     

O legado de Mandela? Olhar e ver estas duas fotografias.
Só.
É muito?
E pouco?
É imenso.


Sem comentários:

Enviar um comentário