domingo, 1 de dezembro de 2013

1º. DEZEMBRO

Neste dia, que já foi feriado, comemora-se a Independência de Portugal, libertando-se da "protecção" espanhola.
É um dia em que muitos "patriotas" enchem a boca e batem no peito em defesa de Portugal e enaltecendo o significado do dia.
Patriotas como Cavaco Silva, que não abre a boca em defesa de uma Instituição como o Tribunal Constitucional, ou defende o investimento nas pequenas e médias empresas que o "seu" governo teima em asfixiar, com a cega defesa de uma austeridade "custe o que custar", contra tudo e contra todos.
Patriotas como Passos Coelho, que não quer saber de solidariedades entre os países do sul, varrendo-os para debaixo do tapete, na ânsia de obedecer servilmente às ordens de Madrid, perdão, de Berlim.
Patriotas como Durão Barroso que, de peito feito, diz a Putin que na Europa acabaram as soberanias limitadas, esquecendo-se do que se passa mais a Sul, ele que não passa de um pobre porta-voz do diktat do IV Reich.
Patriotas como Paulo Portas, olhando-se nos mil espelhos do seu gabinete, defendendo o "protectorado", que quererá manter a todo o custo já que é a única forma de continuar agarrado ao poder e continuar a mentir com todos os dentes, deavergonhada e irrevogavelmente.
Patriotas que, um dia qualquer, ouvirem multidões a subir pela escadaria, não hesitarão em esconder-se no armário.
Como um tal de Miguel de Vasconcelos, a 1 de Dezembro de 1640, de cuja história conhecemos bem o desfecho...
Já o escrevia António Aleixo:

Vós que lá do vosso império
Prometeis um Mundo novo,
Calai-vos que pode o Povo
Querer um Mundo novo a sério!   





NOTA: De alguma forma o autor destas linhas apela a qualquer tipo de violência. Tal tarefa fica a cargo de velhinhos taralhocos, bolcheviques assanhados como Mário Soares ou o Papa Francisco.   


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