segunda-feira, 11 de novembro de 2013

LYCEU DE CAMÕES

 
O Liceu de Camões (ou Lyceu de Camões, como consta, e bem, da frontaria, recordando 104 anos vivos), é mais do que uma escola secundária.
O Camões é um convívio, um companheirismo, uma saudade, uma maneira de estar, de sentir.
Ainda hoje.
Ainda ontem, ainda amanhã.
Mais, muito mais que um edifício, que um laboratório, que um anfiteatro, que um ginásio, que os plátanos, é uma vivência, corpo vivo, monumento de Lisboa, monumento nacional, mas respirando, pulsando, não em pose solene e imóvel.
Camões são os seus actuais alunos, professores, colaboradores.
E os seus antigos alunos, professores, colaboradores.
Camões é uma história de Lisboa, do país.
Camões é literatura, física, química, astronomia, economia, finanças, pintura, cinema, música, rádio, televisão, medicina, advocacia, engenharia, desporto, tudo isto e muito mais.
Camões é Leitão de Barros, Mário de Sá-Carneiro, José Gomes Ferreira, Aquilino Ribeiro, Mário Dionísio, Vergílio Ferreira, Maria Ema Tarracha Ferreira, Artur Agostinho, Mário Moniz Pereira, Urbano Tavares Rodrigues, Lindley Cintra, Jorge de Sena, Jacinto Nunes, José Cardoso Pires, Luiz Pacheco, António, João, Miguel Lobo Antunes, João Bénard da Costa, Júlio Isidro, Álvaro Cunhal, Jorge Miranda, Adriano Jordão, José Luís Saldanha Sanches, José Nuno Martins, Mário de Carvalho, António Gedeão, Luís Miguel Cintra, Nuno Júdice, Jorge Palma, Jorge Silva Melo, Maria Helena Sá, António Garcia Pereira, José Manuel Viegas, Durão Barroso, António Guterres, Maria Cândida Rosa, Eduarda Dionísio, João David Nunes, Manuela Delgado, os auxiliares Gomes, Brás ou Aparício, e tantas e tantos outros.
E é por eles, e por nós, e pelo futuro, que o Camões tem de ser apoiado.
Contra o estrangulamento
Contra a destruição.
Física ou administrativa.
O Liceu Camões esteve, está e estará sempre presente nas vidas e na atitudes de quem lá está ou de quem por lá passou.
Amanhã podemos continuar a vivê-lo, no evento abaixo anunciado.
E não o  deixar cair numa austera, apagada e vil tristeza
Como escreveu o poeta que lhe dá o nome.

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