segunda-feira, 11 de novembro de 2013

DIA DE S.MARTINHO, LUME, CASTANHAS E VINHO

(Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros no S.Martinho)

Hoje é dia de correr vinho, é S.Martinho.
Claro que, sabendo das notícias dos últimos dias, o vinho já deve andar a correr a rodos na cabeça de muito boa gente.
Ele é o vaidoso e incompetente Portas, delirando com a sua redacçãozinha, indigna de um puto do 1º. ano, e exportando arroz para a China!, .
Mas Portas rodeia-se de espelhos por todo o lado, vendo apenas o seu narcísico reflexo.
O CDS é apenas um escritório, uma sociedade unipessoal, onde Pires de Lima, afobado, serve o café, e Nuno Melo, ofegante, derrama os jornais do dia.
Por esses lados, o vinho escorre com abundância.
Lá em Bruxelas, assobiando para o ar, Barroso, arma-se em durão, e pressiona o Tribunal Constitucional, imiscuindo-se nas instituições de um país soberano mas, de acordo com a criatura, não pressionou nada. Mas se houver chumbo, as alternativas serão mais gravosas para os portugueses. Pressão?, coisa nenhuma!
E se o homem balbuciou alguma sobre o superavit da Alemanha, foi porque o amigo americano levantou a voz.
O vinho gorgoleja em Bruxelas... 
No meio disto tudo, Cavaco entra mudo e sai calado. Não lhe façam o teste de alcoolemia porque o resultado pode ser embaraçoso para o guardador dos pastéis de Belém...
Sempre em forma, Rui Machete, um especialista em economia e finanças afirma, estrondosamente, como se de arroto se tratasse, que se os juros da dívida não descerem para 4,5%, teremos segundo resgate.
Mas aqui a coisa fia mais fino.
Neste caso, como no de Angola, Chancellere de Machete, foi o porta-voz ruidoso daquilo que este governo de facto pensa, mas não tem coragem de dizer para todos ouvirem. O Coelho na toca!
Submisso, rasteiro, impotente, faz vénias, com o nariz a tocar no chão, aos "empreendedores" angolanos.
Adoptando a atitude lambe-botas de um qualquer "protectorado", permite, calado, todos os desaforos da Comissão Europeia e do FMI sobre a independência do Tribunal Constitucional, concordando, no fundo, com as mesmas.
Incapaz de governar em democracia, de respeitar as leis, os compromissos, a Constituição, anseia pela continuação do regime de protectorado, sob mando estrangeiro, um, dois, três, milhares de resgates, dezenas, centenas de troikas, em delírio maoísta de Crato e Barroso, até, quiçá, como disse o destrambelhado Ângelo Correia, ansiando pela declaração de estado de emergência.
Esta gente, para além de impreparada e incompetente, não tem, o que é muito mais grave, qualquer pingo de dignidade ou de patriotismo.
Portas, só podia ser ele claro, anunciou que o próximo ano é o fim do "protectorado", é um 1640.
Como está enganado!
Será, se o conseguirem e deixarem, a continuação de 1580, um desastre como o de Alfarrobeira!
Despeje-se ainda mais vinho!
E Paulo Portas aparecerá travestido de Fernão Peres de Trava,
E Passos Coelho de  Conde João Fernandes Andeiro,
E Cavaco Silva de Miguel de Vasconcelos,
E, claro, Angela Merkel de Duquesa de Mântua!       

In vino veritas, como diria o outro!

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