domingo, 19 de janeiro de 2014

DOLLY, ELIS & JANIS

DOLLY
Hoje, 19 de Janeiro, recordam-se ou evocam-se, três grandes figuras femininas da música popular, uma das quais, felizmente, ainda está viva (Dolly Parton).
Dolly Parton, pois, nascida a 19 de Janeiro de 1946 em Sevierville no Tennesse, estado onde se situa a capital da música country (e não só...), Nashville.
Actriz, cantora, compositora e filantropa, Dolly viveu e trabalhou em Nashville mas, para raiva de muitos tradicionalistas, foi mais longe que os limites do country, abordou o rock, cantou pop e gospel, mas não deixou de ser considerada a rainha do... country.
Vamos ficar um pouco na agradável companhia desta grande senhora.
("Jolene")
 ("9 to 5")

ELIS
Elis Regina faleceu no Rio de Janeiro, aos 36 anos, a 19 de Janeiro de 1982.
"Pimentinha", como era carinhosamente conhecida, foi, talvez, a voz maior, em feminino, da música popular brasileira, da explosão da bossa nova, a par de nomes como Maria Bethânia ou Gal Costa, embora num registo diferente, mas contemporâneo.
Não deixou, também, de visitar o samba, o rock, o jazz (Eartha Kitt, Billie Holiday, Ângela Maria, Carmen Miranda, eram algumas das suas referências), de apoiar jovens autores dos idos de 60, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Chico Buarque. Cantou Tom Jobim, Vinicius de Moraes ou Edu Lobo.
Foi a primeira cantora a registar a Voz como instrumento musical na Ordem dos Músicos do Brasil, e a fundar uma editora de discos independente.
Opositora da ditadura, apoiou a amnistia para os exilados políticos e deu voz à música "O Bêbado e a Equilibrista", que se veio a tornar o hino dos que foram forçados a viver fora do país.
Foi muito cruel ver partir Elis, inexoravelmente arrastada.
("Arrastão")    

("Águas de Março")

 ("O Bêbado e a Equilibrista")

JANIS
Nasceu em Port Arthur, Texas, a 19 de Janeiro de 1943. Morreria 27 anos mais tarde, em Los Angeles.
Verdadeiro cometa, furacão musical, esta branca com a voz mais negra da América explodiu, é o termo, na folk, nos blues, no rock, na soul, bebendo sabiamente a herança de Aretha Franklin, Etta James, Billie Holiday ou Bessie Smith.
Filha legítima da beat generation, que atravessou a América nos idos de 60 do século passado, brilhou em Woodstock e arrastou-nos com a sua voz única.
("Me and Bobby McGee")

 ("Mercedes Benz")

 

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