sexta-feira, 11 de outubro de 2013

SENSUALIDADE

Anda por aí muito sensacionalismo à volta de uma miudita norte-americana, de seu nome Miley Cyrus, que parece que se quer libertar das historietas da Disney por onde andou, vulgo "Hannah Montana", e afirmar-se como nova e provocante cantora, na esteira de Madonna ou Lady Gaga.
Travão às quatro rodas! Miley pode ser o que quiser, mas, infelizmente para ela (como a própria Britney Spears deverá já ter compreendido...), não passa de um produto vendável como a Coca-Cola ou o McDonald's, descartável quando os patrões do show-business, ou os "mercados" do espectáculo, assim o entenderem.
O que em Madonna, por exemplo,  é assumido e interiorizado como provocação, derrube de tabus, erotismo ou sensualidade, resulta da opção estética e intelectual da artista, que nunca renegou a sua forma de estar no mundo do espectáculo.
Não nos dá aquela sensação de plástico baço e balofo, de mau gosto, como sucede quando se olha para Miley ou quejandas.
É que ser erótico ou sensual é, também, uma questão de bom gosto, e de que há exemplos até muito antigos.
(Rita Hayworth em "Gilda" , 1946, de Charles Vidor)  

Sem comentários:

Enviar um comentário