"Se eu falhar, é o país que falha".
Nem mais!
Luís XIV não diria melhor.
Mas S. Exª. estava perante uma plateia filtrada e domesticada.
O povo estava lá por fora.
Consciente.
De que S. Exª. já falhou.
Quando quis ir além da troika, sem saber como.
Sem estar preparado, trabalhado, educado.
Sem nada.
Quando abalou a coesão deste país.
Quando atirou novos contra velhos.
Empregados contra desempregados.
Sector privado contra sector público,
Como continua, sempre a insistir (vd. link em baixo).
E quando continua a atirar meio país contra outro meio.
O futuro contra o presente.
A esperança contra o desespero.
Só falhamos se o mantivermos muito mais tempo agarrado ao poder.
Com a complacência de Belém e da oposição.
Na verdade, e vistas as coisas,
Falhamos quando ainda temos pachorra para o ouvir ou ler.
Faz mais falta uma viola num enterro...
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