sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

OS DIAS DA RÁDIO

Ontem comemorou-se o Dia Mundial da Rádio.
A Rádio de todos os dias,
Ou "Os Dias da Rádio", genial Woody Allen,
Ou a voz que a Rádio nos trazia de Londres, Fernando Pessa sob as bombas,
Sangue, Suor e Lágrimas, nunca se renderam,
Ou a Rádio homenageada, "Radio Ga-Ga" dos Queen,
E as alegrias dos golos, gritados, chorados, Artur Agostinho e Jorge Perestrelo,
E vermos a ouvir, Eusébio a marcar, Damas a defender,
E o riso, Rádio, Parodiantes de Lisboa,
Ou os diálogos(?) de Olavo D'Eça Leal,
E os folhetins, diários, Tide, Simplesmente Maria,
E a música anos 60, Beatles, Stones, Beach Boys,
Nova civilização, revolução de costumes, Em Órbita, 
Cândido Mota, João David Nunes,
Que ainda passavam "A Lenda D'El Rei Dom Sebastião", Quarteto 1111, José Cid,
Ou as tardes do Monumental, concursos ié-ié,
Sheiks, Chinchilas, Vitor Gomes e os Gatos Negros, 
Microfones da Rádio a captarem,
E a nova música, o pós-Zip Zip, Tempo Zip,
Carlos Cruz, Fialho Gouveia, Raul Solnado, 
E a música que a censura não percebia, em surdina,
Zeca, Adriano, Godinho, Mário Branco,
A voz de Leite de Vasconcelos, Limite,
E o tempo dos blues, da soul, do jazz,
Um, dois, três, quatro, cinco minutos de jazz, José Duarte,
E Júlio Isidro e a Febre de Sábado de Manhã,
Rui Veloso, UHF, Xutos, GNR, Herman José,
Ainda as vozes, António Macedo, Rui Morrison,
E a Rádio livre, colarinho desapertado,
Nuno Markl, Vasco Palmeirim, Ana Galvão,
O Humor, Ricardo Araújo Pereira, Bruno Nogueira,
A Rádio sempre, todos os dias,
 
Especialmente no dia em que, da noite, acordámos cidadãos de corpo inteiro. 

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