quinta-feira, 8 de agosto de 2013

TO SWAP OR NOT TO SWAP, THAT IS NOT THE QUESTION

A Joaquim Pais Jorge, foi um swap que lhe deu!
E Maria Luís? Iremos assistir a uma nova versão cinéfila, assim a modos "E tudo o swap levou"?
Mais do que atirarem e passarem culpas, o que os partidos do arco do poder, neste caso concreto, teriam como obrigação de estado, seria apurar e divulgar todos os pormenores e a extensão das denominadas operações swap que, acrescenta-se, nada têm de hediondo ou fantasmagórico, já que se trata de operações bancárias praticadas há decénios.
Mas o que, julga-se, o que aqui verdadeiramente está em causa não é a operação, ou operações em causa (que uma auditoria competente analisaria e relataria em 15 dias!), o que está no cerne desta questão é a tentativa de mentir e de limitar a informação, através dos múltiplos canais em que esta pode ser transmitida.
Um estadista, seja ministro ou secretário, nunca pode, digamos, nunca deve mentir, devendo arcar, por tal, com todas as responsabilidades. De nada serve dizer que "F não mentiu, apenas não disse toda a verdade..." (não é, Prof. Marcelo?). Não dizer TODA a verdade é...MENTIR.
Depois de tudo quanto se passou e passa, é melhor que todos os que se sintam com vontade de ocupar lugares de poder interiorizem que, cada vez mais, o espaço para a mentira é (deveria ser...) mais estreito.
E para isso, é necessário que todos os órgãos de informação tenham acesso às fontes, à possibilidade de divulgar informações sem se sentirem coagidos, a perguntar e a obter respostas, livremente, sem "off the record" ou pressões ministeriais intoleráveis.
A liberdade de informação, a liberdade de imprensa, são bem demasiado preciosos para que um transitório Lomba ou Maduro de passagem as ponham em causa ou questionem.
E é essa liberdade que está em causa!
O que também passa pela assunção, por parte dos mensageiros das informações (jornalistas, diga-se), que devem recusar qualquer tentativa de suborno, chantagem ou silenciamento já que fazem parte, de facto, do Quarto Poder.
A mentira, por meia-verdade que seja, não resiste muito tempo se for devidamente denunciada e investigada.     
Agora que o icónico "Washington Post" foi vendido, reflictam no exemplo de Carl Bernstein e Bob Woodward (Watergate).


P.S. : Parece que anda um surto de mosquitos e melgas para os lados do Algarve. Nada mais natural, tendo em atenção que as duas maiores melgas deste país estão lá a banhos...
 
(Tás a ver ó lorpa? Aquelas melgas lá em cima não nossas parentes...Tadinhas!)

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