terça-feira, 6 de agosto de 2013

MARILYN MONROE



No dia 5 de Agosto de 1962 falecia Norma Jean Mortensen, actriz que o mundo conheceu sob o nome de Marilyn Monroe.
A causa oficial para a morte foi suicídio através de overdose de barbitúricos. No entanto, ninguém rejeita, ainda nos nossos dias, a hipótese de homicídio, atendendo, até, às suas assumidas relações, com John Kennedy (então presidente dos EUA) e Robert Kennedy (então Procurador Geral).
Marilyn terá passado para a história como a grande sex-symbol americana, devido à sua beleza genuína e graciosa sensualidade.
Mas Marilyn foi mais do que isso, muito mais.
Como cidadã, sempre se preocupou com a defesa dos direitos das minorias, designadamente da comunidade negra, onde se destacava o futuro prémio Nobel da Paz, Martin Luther King (assassinado em 1968!).
Como artista, procurou sempre aperfeiçoar-se, estudando, lendo, dialogando, quer frequentando a famosa Actor's Studio de Nova Iorque, então dirigida por Lee Strasberg que, entre outros, lançou um tal Marlon Brando, quer frequentando meios literários e intelectuais, a que não terá sido estranha a sua relação com o grande dramaturgo Arthur Miller, que escreveria, ou colaboraria em, pelo menos, dois argumentos de filmes protagonizados por Marilyn.
Muito longe do estereótipo da "loira burra", não é de estranhar que as comédias e dramas de sucesso onde participou Marilyn, tenham sido dirigidos por alguns dos mais prestigiados realizadores norte-americanos. Exemplos:
"Niagara", drama, de 1953, realizado por Henry Hathaway;
"Os homens preferem as loiras", comédia, de 1953, realizado por Howard Hawks;
"Rio sem Regresso", drama, de 1954, realizado por Otto Preminger;
"O Pecado Mora ao Lado", comédia, de 1955, dirigido por Billy Wilder. Este filme também ficou famoso pela cena em que a saia de Monroe é ondulantemente levantada pela corrente de ar saída de um respiradouro do metro;   
"Paragem de Autocarro", drama, de 1956, dirigido por Joshua Logan;
"Quanto mais Quente Melhor", comédia, de 1957, dirigido por Billy Wilder;
"O Príncipe e a Corista", comédia, de 1957, realizado (e protagonizado) por Laurence Olivier. Com este filme Marilyn Monroe receberia o prémio Donatello ( equivalente, em Itália, ao Oscar) pela sua interpretação;
"Vamos Amar-nos", comédia, de 1960, realizado por George Cukor, onde contracenou com Yves Montand e Arthur Miller colaborou no argumento;
"Os Inadaptados", drama, de 1961, realizado por John Huston, com argumento de Arthur Miller, e que seria o último filme de Marilyn e, também, de Clark Gable. 
Para os interessados, vejam, ou revejam, os filmes de Marilyn Monroe com os olhos bem abertos.
Se houve um diamante na longa história do cinema, chamou-se Marilyn Monroe. 
  
 

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