sábado, 25 de maio de 2013

PALHAÇOS

 

PALHAÇO: "Actor cómico ou profissional que tem intenção de divertir o público, em especial no circo; pessoa que diz ou faz disparates ou coisas engraçadas, ou que não é habitualmente levada a sério".
(Dicionário Priberam Da Língua Portuguesa)

Sobre a palavra Palhaço já se escreveram muitas palhaçadas, que pouco terão a ver como aquilo que a mesma significa.
A nobreza do Palhaço é inquestionável, se nos lembrarmos de alguns que cruzaram a nossa vida:
Harold Lloyd, o palhaço de óculos, elegante e temerário; Buster Keaton, de cara de pau, imaginando sempre gags inovadores; Laurel e Hardy, a pieguice do estica e a truculência do Bucha; Max Linder, o palhaço de fraque e chapéu alto; Charles Chaplin, talvez o maior, palhaço poeta, humano e vagabundo, abrindo-nos o mundo e o coração; os Irmãos Marx, anarquistas intemporais, onde o riso não deixa pedra sobre pedra; António Silva e Vasco Santana, dupla impagável, que tiveram o azar de não nascer em Hollywood; Jerry Lewis versátil, inteligente,  demolidor, que fez do palhaço o mau de uma das suas fitas ("Jerry e os Seis Tios"); Raul Solnado, mestre do humor, em teatro, cinema e televisão; Alberto Sordi, e a comédia italiana de costumes; e o seu conterrâneo Roberto Benigni, com muita sensibilidade; Peter Sellers, verrinoso, sarcástico, homem das mil caras; os Monty Python, burlescos, anárquicos, demolindo mitos; Jerry Seinfeld, o mestre das sit-com; Herman José, que reinventou a comédia na televisão; Rowan Atkinson, a fleuma, a ironia, o silêncio; Gato Fedorento, o non-sense, o disparate lúcido; Jim Carrey, émulo de Jerry Lewis, talvez ainda à espera de um momento único de grandeza; Bruno Nogueira, inteligente, contido e espontâneo.
E tantos outros de que o escriba se penitencia por involuntária omissão.
Uns e outros que nos fizeram rir e chorar. E pensar.  

E QUEREM COMPARAR O SR. SILVA A ESTES GÉNIOS???
Só pode ser anedota de palhaço....

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