segunda-feira, 29 de setembro de 2014

QUE FAREI COM ESTA VITÓRIA?

 
E agora António Costa?
Já por aqui se escreveu que um dos grandes dramas da Europa, e uma das razões para o colapso de projecto europeu foi a evidente negação dos partidos socialistas e social-democratas da sua matriz original.
Cujo fracasso maior explodiu, fragorosamente, com François Hollande!
Deixando que os populistas, xenófobos, ultra-direitistas, pegassem nas bandeiras que nunca lhes pertenceram.
Claro que ninguém tem ilusões.
Com António Costa não haverá milagres na Educação, na Justiça, na Investigação, na Inovação, na Saúde, no Emprego.
Talvez mesmo não se note o que é essencial, ou seja, a inversão do ciclo que tudo tem dado ao capital e roubado ao Trabalho.
Mas outra narrativa é urgente.
Assim como é urgente deixar de culpar os trabalhadores por "viverem acima das suas possibilidades". Eles que nem sequer cobram despesas de representação.
E, urgentíssimo, consolidar o Estado Social.
Não se exige tudo de António Costa.
Mas exige-se o mínimo: coerência.
O que já não seria pouco...
O pior que poderia acontecer era, daqui por um ano, topar António Costa, de noite, nas ruelas de Lisboa, de moto4, fato e gravata, e capacete na cabeça...

Sem comentários:

Enviar um comentário