quinta-feira, 6 de março de 2014

GARCIA MARQUEZ

 

Completa hoje 87 anos um dos maiores vultos da literatura mundial, o colombiano Gabriel Garcia Marquez, Prémio Nobel da Literatura de 1982, figura máxima da escrita a que se convencionou chamar "realismo fantástico", e de que uma das obras de referência é o seu romance "Cem Anos de Solidão", a história imaginada de sete gerações da família Buendía.
Mas este antigo jornalista, que também fundou, em Cuba, a Escola Internacional de Cinema e Televisão, admirador de William Faulkner, Woody Allen e Akira Kurosawa, influenciado pela "Metamorfose" de Kafka, pelo dia a dia vivido com os avós maternos, pelas memórias da infância e adolescência, deu-nos, também, títulos da importância, por exemplo, de "O Outono do Patriarca",  "Crónica de Uma Morte Anunciada", "Amor em Tempos de Cólera", "O General no Seu Labirinto" ou "Memórias das Minhas Putas Tristes".
E se falamos de Gabriel Garcia Marquez, aproveita-se para deixar uma sugestão, que será a visita e a leitura de autores dessa riquíssima literatura latino-americana de expressão castelhana, que mistura a tradição cultural herdada de Espanha com as tradições, costumes, línguas, odores, sabores, cores, realidades e mitos, vivências e fantasias das Américas, do Rio Grande ao Cabo Horn, passando pelo Caribe, pela selva, pelo Chaco, pelas Pampas, pelos rios, deltas, lagos, calor, humidade, seca.
Como Octávio Paz (Prémio Nobel de 1990) e Carlos Fuentes, mexicanos, o cubano Alejo Carpentier, o guatemalteco Miguel Angel Asturias (Prémio Nobel de 1967), o nicaraguense Ruben Dario, o peruano Mario Vargas Llosa (Prémio Nobel de 2010), os chilenos Gabriela Mistral (Prémio Nobel de 1945), Pablo Neruda (Prémio Nobel de 1971), Isabel Allende ou Luís Sepúlveda, o uruguaio Juan Carlos Onetti, ou os argentinos Júlio Cortazár e Jorge Luís Borges.
Tanto talento, tantos livros...
Custará muito ler? 

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