domingo, 16 de março de 2014

14 DE MARÇO : O DIA DA VERGONHA.

 
No dia 14 de Março de 2014, o projecto de lei relativo à coadopção de crianças em casais do mesmo sexo foi rejeitado, na especialidade, por 111 votos contra 107 a favor e cinco abstenções.
Deputados que, aquando da votação na generalidade, se abstiveram, votaram agora contra.
Partidos que, num assunto claramente de consciência, tinham dado liberdade de voto, impuseram agora a lei da rolha, perdão, a disciplina de voto.
Vozes hipócritas esganiçam-se a tentar provar que os portugueses não estavam preparados para tal projecto.
Ou seja, que não estão preparados para a realidade quotidiana.
Esta rejeição rejeita, também, sentença, com força de lei, do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Da Europa onde dizem que estamos inseridos.
Ou orgulhosamente sós!
Que contraria pareceres fundamentados da UNICEF.
Que talvez seja uma organização anti-patriótica.
Que rejeita, também, pareceres do Instituto de Apoio à Criança, dirigido por Manuela Eanes.
Que, na sombra, deve simpatizar com os traidores do Manifesto dos 70.
Que, mais importante que tudo, rejeita e corta os direitos das crianças, e da família com a qual vivem e com-vivem.
E tudo, vergonhosamente, em nome da "Família", da "Criança", da "Moral".
Dizem os Evangelhos que, na hora da morte, Cristo terá exclamado:
"Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".
Mas "essa gente", usando os termos de Passos Coelho, que agora rejeita a coadopção, não merecem perdão.
Porque sabem muito bem o que fizeram, fazem e farão.
São gente perigosa, muito perigosa.
Para nosso mal!

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