sábado, 15 de junho de 2013

HASTA LA VICTORIA, SIEMPRE!


"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira."
"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar."
"Os grandes só parecem grandes porque estamos ajoelhados."
"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."

Se fosse vivo, o autor das frases acima transcritas, Ernesto "Che" Guevara, faria ontem 85 anos.
Não os celebrou. Morreu assassinado a 9/10/1967, na selva da Bolívia, com a mãozinha do CIA.
Revolucionário, ministro, guerrilheiro, polémico, com todas as suas virtudes e todos os seus defeitos, e de que não se podem ignorar as circunstâncias históricas, sociais, económicas e geográficas, fazem falta, nos nossos dias, pessoas da sua craveira, cuja vida e morte se encontram profusamente documentadas.
Para além da extensa bibliografia existente (de que se destaca "Revolução na Revolução", de Régis Debray, 1967), recomenda-se, aos interessados, a visualização do filme de 2004, de Walter Salles, "Diários de Che Guevara", co-produzido pela Argentina (sua terra natal), Brasil, Chile, Peru, Cuba, França, Alemanha, Reino Unido e EUA, e que retrata, durante uma viagem de moto pela América do Sul, a progressiva consciencialização do então jovem médico Ernesto Rafael Guevara de la Serna.
Como curiosidade, refira-se que, nos EUA, para omitir o nome de Che, o filme foi exibido como "The Motorcycle Diaries".
O certo é que, sempre que alguém grita, desesperado, "Vai mas é trabalhar!", o espírito de Che está lá, bem presente! 


  
 

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