quarta-feira, 12 de junho de 2013

CAPITÃO NEMO

Se fosse vivo, Jacques Yves Cousteau teria completado ontem 103 anos.
Cousteau foi, pode dizer-se, o Prémio Nobel da Paz nunca entregue.
Desde operações de comandos ao serviço dos Aliados durante a II Guerra Mundial, à invenção do equipamento autónomo de mergulho, às explorações oceanográficas, tudo fez para nos alertar para a imensa importância dos oceanos, tanto à superfície como, fundamentalmente, debaixo dela, transformando uma embarcação -o mítico Calypso- num verdadeiro laboratório móvel para pesquisa de campo e apoio a mergulho e filmagens, levantamentos geológicos e de relevo submarino.

 
Produziu 120 documentários e publicou 50 livros, sempre chamando a atenção para os problemas ecológicos, antes de a ecologia o ser, para a importância dos mares e para a melhoria da nossa qualidade de vida-
Em 1956, o documentário "O Mundo do Silêncio", produzido por Louis Malle, ganharia a Palma de Ouro do Festival de Cannes e o Óscar para Melhor Documentário.
Membro de diversas Academias- destacando-se a Academia Francesa desde 24/11/88- e colaborador de Universidades e outras sociedades científicas, Cousteau, ao morrer em 19997, deixou-nos a Fundação Cousteau e a Sociedade Cousteau, nas quais, todos os dias, trabalham 300.000 pessoas, em todo o mundo, em prol da protecção ambiental e da qualidade de vida, da nossa e das outras espécies que coabitam com o ser humano.
E há tanto mar para acolher Cousteau...

   

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