sábado, 25 de abril de 2015

VIVA O 24 DE ABRIL!

 
Que o Governo e a maioria que o suporta queiram cercear a liberdade de informação e de expressão, não admira nada.
Afinal trata-se do mais retrógrado, incompetente e inculto conjunto de "governantes" desde o 25 de Abril.
Pelo menos...
De facto, nada melhor do que reinstaurar o "exame prévio" ou, sem ambiguidades, a censura, e a auto-censura, para apascentar as almas e não se levantarem ondas incómodas e questões delicadas que, em campanha eleitoral, podem surgir à tona de água.
Assim, o salazarento projecto de decreto-lei sobre a cobertura jornalística em campanhas eleitorais está, ideologicamente, ancorado nesta direita tresloucada que rasteja por São Bento e Belém.
Agora que o maior partido da oposição também venha a embarcar no ridículo é que se torna inaceitável.
A menos que entre os Antónios seja tudo igual, menos nos apelidos...
Se o secretário-geral do PS declara não estar de acordo com o projecto em causa, então porque é uma deputada o subscreve?
Existem dois partidos, duas facções?
Se é  certo que a esquerda é, por sua natureza, local de debate ou de polémica, as mesmas param quando, mesmo diante do nariz, estão eleições legislativas e presidenciais. Aí, o que está na ordem do dia é a tomada do poder. E fazer diferente.
Apenas, e é tanto.
Este capítulo tem, de imediato, de ser encerrado, se uma oposição, mesmo que apenas em pormenores, se quer apresentar como alternativa.
Caso contrário, continuamos a ver o PS alegremente a dar a mão à direita em assuntos importantes e fracturantes (Tratado Orçamental, Abstenção "Violenta", Descida do IRC, Exame Prévio), e divergir, apenas, em questões de pormenor.
E quem queira seguir esta última hipótese, é melhor dizer, francamente, sem subterfúgios, ao que vem.
Ou, então, abandonar o barco!

Sem comentários:

Enviar um comentário