segunda-feira, 6 de outubro de 2014

DIA MUNDIAL DAS ALIMÁRIAS

No passado dia 4 de Outubro comemorou-se o Dia Mundial do Animal, o dia que consagra os nossos melhores amigos.
Então, porque não instituir um Dia das Alimárias, para consagrar alguns dos nossos piores inimigos?
Como o Crato, o matemático da Inducação que não só conseguiu implodir todo o sistema de colocação de professores, como, mais grave, depois de desculpas hipócritas, permite-se brincar com a dignidade, a segurança, a vida de centenas de profissionais, gerando uma completa onda de desespero e medo.
Que se saiba, a Educação é um pilar para o regular funcionamento das Instituições...
Ou a Paula Teixeira, dita ministra da Justiça, que conseguiu a façanha de, há mais de um mês, paralisar completamente o funcionamento dos tribunais, com todos os prejuízos que daí advêm para advogados, juízes, trabalhadores da Justiça e, essencialmente, para as populações, em constante insegurança e confusão.
Há quem diga que a Justiça é também um dos pilares do Estado Democrático, e cujo regular funcionamento deve ser assegurado...
Ou o dito primeiro-ministro, embrulhado nas meadas da Tecnoforma e de uma ONG manhosa, e das quais não se consegue desenvencilhar, nem convencer ninguém da sua remediada santidade.
O país suporta um primeiro-ministro que mente? Onde é que já se ouviu isto?...
Depois também, para variar, há os bobos da corte, como um tal de Marinho Pinto, que trai um partido para criar outro (PDR, PRD, seja o que for...), que vai combater a partidocracia com novo partido, que diz que ganha demasiado mas não se desabotoa, que o Parlamento Europeu é inútil mas não despega, enfim, um populista, demagogo, perigosamente sem ideologia, contraditório, pés pelas mãos, e, acima de tudo, com um ego maior que o universo, e uma ambição que suplanta a sua pequenez.
Assim como na história da rã e do touro, só que ele mais parece um sapo mal enjorcado.
E, como ramalhete do bando, o sr Silva de Belém, grande responsável por quase tudo o que de mal nos tem atingido nos últimos 35 anos, rodeado de ilustres figuras como Dias Loureiro ou Oliveira e Costa, e que, com ar beato, destilando a sua hipocrisia, mesquinhez, ileteracia e desonestidade intelectual, se permite dar palpites, sacudindo sempre as suas responsabilidades, omitindo as suas asneiras, esquecendo os tais pilares da Justiça e Educação, e apelando, seraficamente, ao consenso, à "união nacional", que seria a sua "união nacional", sem debate, contraditório ou alternativa, e que se resumiria ao actual plano seguido nos últimos três anos, com frieza calculista:
Empobrecimento forçado, exército de desempregados como tropa de choque, virar velhos contra novos e vice-versa, empregados do público contra o do privado, e vice-versa, transferência de recursos e fundos do Trabalho para o capital, desqualificação profissional, fim do Estado Social, especialmente na Educação, Saúde, Justiça, Ciência.
Submissão do país (e de outros países) e do seu povo às "regras" ditadas pelos mandantes alheios, os detentores do capital e dos meios de produção, e dos seus autómatos políticos em Berlim, Bruxelas ou Frankfurt.
E, acima de tudo, instilar o medo e o receio de mudança, a aceitação do "antes isto que pior", o baixar dos braços, a desesperança.
É urgente abafar a serpente no ovo! 

(José Afonso - "Coro da Primavera")
       

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