quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ò RELVAS, Ò RELVAS, DEMISSÃO À VISTA

Entendamo-nos.
Miguel Relvas tem o direito de botar faladura onde muito bem entenda e nos colóquios para os quais é convidado.
Não pode, de forma alguma, até pelo cargo de responsabilidade (?) que ocupa, e pelo protagonismo, pelas piores e académicas razões, assumido no governo-de terra-queimada, evitar que as pessoas se manifestem, que cantem, que gritam palavras de ordem, perante uma realidade que, mais do que matar empregos, assassinar salários, esquartejar regalias sociais, defenestrar o tecido económico e social, destrói o que de melhor poderíamos ter: a ESPERANÇA.
Claro que podemos concordar, como bem o disse o saudoso Adelino Gomes, que Relvas poderia articular palavras e, só depois, ser contestado, na linha do princípio atribuído a Voltaire:"Senhor, não estou de acordo com o que dizeis, mas bater-me-ei até à morte para que o possais dizer".
Mas não será exigir demasiado a quem, mais do que a corda, já está esticado até à medula?
Dispensável seria a histérica e inapropriada nota oficiosa do governo. O antigo secretariado da propaganda não faria melhor.
E já que este governo parece ser o pastor alemão da reichsfuhrer Merkel, tenha-se como exemplo a ex-ministra da cultura alemã que, tendo sido posta em causa a legitimidade do seu doutoramento, não hesitou em se demitir e, fora do governo, lutar por aquilo a que se acha com direito.
Por fim, o que raio fazia Miguel Relvas num Clube de... Pensadores !?!?

 

   (Ó Relvas, não tens para aí umas equivalências para eu ser MESTRE em Filosofia? ) 

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