sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ANTÓNIO COSTA - DE OLHOS EM BICO?


Portugal está diferente do que era há quatro anos?
Está!
Está muito mais pobre.
Está mais privatizado, a qualquer preço.
Está mais endividado, custe o que custar.
Está muito mais desempregado.
Está muito pior alimentado.
Está menos culto, menos científico.
Está mais emigrado, mais desenraizado.
Está muito menos investido e produtivo.
Está muito mais subserviente e escravizado.
Está muito mais a voz do dono, com sotaque alemão.
Apesar, decerto, de toda a boa vontade dos amigos chineses.
E apesar, com certeza, de todas as benesses que receberam para investir.
Mas, António Costa, a palavra, o seu significado literal ou subentendido.
O tom em que é feito, o seu contexto,
É crucial.
Nem é preciso consultar Roland Barthes.
"Diferente", nestes dias negros, é logo tomado como "Melhor".
E todo o cuidado é pouco.
Com o desvario boçal e analfabeto desta maioria fascio-liberal, não há lugar a deslizes.
Ou temos um orgasmo onanístico e masturbatório dessa gente.
50 Sombras de Passos, Portas & Cavaco. 
Pornográfico!
É tempo de reflectir.
É tempo de, por uma vez, ser, fazer, falar, como Oposição.
E não acumular com um part-time na câmara municipal.
E não ter duas vozes e uma contradição permanente.
Entre a Opposição e o "Sentido de Estado"
É tempo de não nos voltar a sentir "seguros".
É tempo de acordar e sacudir, até porque da mítica Grécia vem a inspiração.
E a brecha aberta.
António Costa, é tempo de abrir os olhos, de uma vez por todas!
Ou teremos de, da merecida sesta, despertar os 90 anos do Dr. Soares para voltar a ouvir a voz, dentro do PS, de quem se opõe a esta mediocracia governante?

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