quarta-feira, 5 de novembro de 2014

UNTERMENSCH (SUB-HUMANOS), CLARO!


A Fuhrer, perdão, chanceler alemã Ângela Merkel abriu a boca.
Não entrou mosca.
Saiu que Espanha e Portugal têm licenciados a mais
Que não têm a noção das vantagens do ensino vocacional
Mas Ângela têm vocação
Que é de mandar em toda a Europa
Em todos os povos europeus
Porque, para ela, a Alemanha é a terra do
Herrenvolke, o povo dos senhores
E os outros, especialmente os do Sul
Os untermensch, os sub-humanos
Que não precisam e ensino superior
De ciência
De investigação
De mestrados e doutoramentos
Só ler, escrever e contar
Para servir imperiais aos herren
E empurrar os seus carros com tacos de golfe
Por isso, Coelho, pressuroso e obediente
Nomeou o eduquês Crato para
Destruir a escola pública
E tudo o que cheire a  universidade
E a mestres, doutores, investigadores
A Fuhrer não se discute tal como a sua autoridade
Mas Merkel podia fazer mais
Obrigar os espanhóis a vestir roupa listada
Com uma estrela com a efígie de um touro
Obrigar os portugueses a vestir roupa listada
Com uma estrela com a efígie do galo de Barcelos
E, nos Pirenéus, na fronteira entre França e Espanha
Colocar um portão gigante em ferro
Com, bem visível, a sua frase preferida
"Arbeit Macht Frei"
O Trabalho Liberta
E os calaceiros do Sul precisam é de trabalhar.
Jawohl!   

(Leonard Cohen, "First we taka Manhattan" -then we take Berlin-)

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