terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ó COSTA, É PARA GANHAR...OU TALVEZ NÃO?

 
O paradoxo disto tudo é que a questão dos cartazes do PS, embora sendo matéria grave, não é o fim do mundo. O PAF faz o mesmo.
Só que o facto, em si, é apenas mais um dos imensos tiros nos pés que o maior partido da oposição tem disparado, em rajadas, sobre si próprio demonstrando à evidência um desnorte e falta de orientação injustificáveis em quem quer ganhar eleições legislativas, ainda para mais com maioria absoluta.
Face ao que se vê, e atendendo a que, aquando da sua eleição para secretário-geral, António Costa parecia transmitir uma imparável dinâmica de vitória, face à quase cumplicidade de Seguro com o bando governamental, apetece, nesta data, perguntar qual é, afinal, a diferença.
Como Seguro, parece haver dificuldade em contrariar a narrativa dos rapazolas que, nestas eleições, vai outra vez centrar-se nas origens da dita "bancarrota", para mais com Sócrates atrás das grades (por "coincidência" preso no dia em que Costa assumiu o poder no PS...), sem que pareça haver quem os contradiga.
E é nesta batalha, entre outras, que o PS se devia concentrar.
Aquando da apresentação do seu programa económico ainda conseguiu marca a agenda política tendo, posterior e inexplicavelmente, perdido a iniciativa para o bando de S.Bento.
Com comunicação firme, sem tergiversões, sem "franjas", há que desmascarar as mentiras da ultra-direita e, de uma vez, chamar os burros pelos nomes.
São mentirosos? São!
São aldrabões? São!
Mascaram e manuseiam impudicamente números? Sim, são totalmente inconscientes.
Falsificam a narrativa das negociações com a troika? Sim, são falsos!
Não têm qualquer ideia sobre as bases em que assentará o desenvolvimento económico? Sim, são incompetentes!
Enxameiam o Estado com boys e girls à revelia da Lei? Sim, fomentam a corrupção.
Não avaliam, à distância, os graves problemas do país e da Europa? Sim, são ignorantes e incultos!
Então, de uma vez por todas, acabem-se com a desorientação, os tiros nos pés, e olhe-se o inimigo nos olhos, sem medos, tremuras ou salamaleques, sem pseudo-superioridades morais ou intelectuais como se, tal como a cáfila, se tratassem os eleitores como pobres de espírito.
Afinal, são os portugueses que estão em jogo.
E puxe-se pela arma antes da cambada!
E, já agora, o facto político "Maria de Belém" não ajuda nada, mesmo nada....

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