É hoje, dia 20 de Julho.
Às 19.00 horas, em Londres, na O2 Arena, despedem-se do palco e dos espectáculos seis dos mais talentosos humoristas de sempre: Eric Idle, Terry Jones, John Cleese, Michael Palin, Graham Chapman (falecido em 1989, mas sempre presente no grupo), todos ingleses, e o norte-americano Terry Gilliam.
Desde o primeiro programa televisivo, de 5 de Outubro de 1969, de seu nome "Monty Python's Flying Circus", que o non-sense, o humor anárquico e surreal invadiu a Grã-Bretanha e o Mundo.
(O clássico, e corrosivo, sketch "Dead Parrott")
Este humor fino, abrangente, quebrando barreiras e tabus, cedo saltou dos ecrãs televisivos, passou aos espectáculos por palcos de todo o globo, chegou ao cinema, rádios, livros e, até, jogos de computador.
Com os Beatles, foram os mais famosos britânicos dos idos de 60 e 70 do século passado.
Desde os lendários americanos Irmãos Marx que não se tinha visto um conjunto de talentos desfazer tantos lugares comuns, inventar vocábulos novos (cibernautas, "spam" diz alguma coisa? Também eles inventaram o termo...), reescrever a história e o dia-a-dia dos comuns dos mortais.
Em Portugal, influenciaram, por exemplo os Gato Fedorento, lá fora temos a animação "South Park" baseada na sua forma de torcer o humor, bem como alguns momentos do "Saturday Night Live".
Editada pela Oficina do Livro, recomenda-se a leitura de "Monty Python-Autobiografia pelos Monty Python".
E recomenda-se, quase como visão obrigatória, que se assistam aos filmes "Monty Python e o Cálice Sagrado" (1975), "O Sentido da Vida" (1983) e, acima de todos, como opinião pessoal, uma das grandes obras-primas do cinema humorístico de todos os tempos: "A Vida de Brian" (1979).
Foi aqui que os Monty nos ensinaram a olhar sempre para o melhor lado da vida....
Obrigado!
("Always Look On The Bright Side Of Life" - "A Vida de Brian")
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