quinta-feira, 21 de março de 2013

VERDE

Comemoram-se hoje os Dias Mundiais da Floresta e da Árvore.
Cabe aqui mencionar que, neste âmbito, comemora-se, também, a atenção que, cada vez mais, merece a preservação da natureza e de todas as espécies vivas, vegetais e animais, até como condição para a sobrevivência da espécie humana.
A esse propósito, deixa-se uma palavra para a Liga da Protecção da Natureza, criada em 1948 por iniciativa de Sebastião da Gama e, entre outros, Caldeira Cabral e Baeta Neves, e que teve como motivo mobilizador a preservação da Serra da Arrábida. É a primeira organização ecologista da Península Ibérica.
No entanto, e neste dia, seria injusto esquecer o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles (nascido em 1920), e toda uma vida dedicada à preservação do ambiente e da paisagem. Aquando das trágicas cheias de 1967, e desafiando o regime, de quem foi feroz opositor, não hesitou em condenar a criminosa política de solos, e os favores concedidos aos "patos bravos", como tendo contribuído para o agravamento da tragédia.
A Ribeiro Telles se devem a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional, o Corredor Verde de Monsanto e as bases dos Planos Directores Municipais.
E quem queira apreciar a sua obra de arquitecto paisagista, passeie pelo Jardim Amália Rodrigues (no Parque Eduardo VII) ou pelos jardins da Fundação Gulbenkian, prémio Valmor de 1975. E, já agora, aproveite para visitar dois dos melhores museus nacionais: o Museu Gulbenkian e o Centro de Arte Moderna.
Gonçalo Ribeiro Telles é monárquico.
De facto, é um verdadeiro Nobre, no melhor sentido da palavra.
 

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