terça-feira, 19 de março de 2013

DEOLINDA

O Prémio José Afonso relativo a 2011, e só atribuído este ano, contempla os DEOLINDA. É caso para dizer: Até que enfim!.
Com efeito, desde o seu início (2006), que este grupo sempre se revelou um dos mais criativos no universo da música portuguesa, bem na esteira do patrono do prémio, o inesquecível Zeca Afonso, criador, para além de muito mais, daquele que este escriba ainda considera o melhor disco de sempre: Cantigas do Maio".
Desde o primeiro trabalho "Canção ao Lado", de 2008, que os Deolinda marcaram a sua posição de elevada qualidade. Este registo foi considerado, pelo Sunday Times, o 3º. melhor de World Music, nesse mesmo ano, tendo ganho, em 2009, o Globo de Ouro de 2009 para Revelação.
O segundo longa duração, "Dois Selos e um Carimbo", de 2010, foi colocado, outra vez pelo Sunday Times, entre os 10 melhores de World Music, e ganharam o Globo de Ouro em 2011 (Melhor Grupo), bem como o Prémio Amália Rodrigues para Música Popular, também em 2011.
Nesse ano editam aquele que é considerado o hino de toda uma geração colocada à rasca pela incompetência e prepotência do poder: "Parva que Sou".
Muita atenção ao novo trabalho, lançado esta semana, de seu nome "Mundo Pequenino".
O Prémio José Afonso, pelo nome associado, é como que uma consagração de um grupo cujo trabalho merece ser ouvido e vivido. E por falar no Zeca e nos Deolinda, ouça-se "Clandestino", e depois digam a que sabe:
    

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