segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A VERDADE A QUE TEMOS DIREITO

 

A propósito da detenção de José Sócrates, e no meio de toda a mediatização e histerismos, por entre tudo o que por aí se ouve, lê e vê, há que, acima de tudo, ter a cabeça fria e serenidade.
Está em causa o comportamento do cidadão e do que este possa ter beneficiado, ilegitimamente, por ter passado por cargos públicos.
E esperar que a Justiça seja célere e rigorosa.
E verdadeira.
E não só neste caso.
Temos direito a exigir que a justiça também seja célere, rigorosa e verdadeira em casos também, digamos, fracturantes e que colidem com a imagem que se quer transmitir do país, como os do BPN/SLN, BPP, BES/GES, PT ou Vistos Gold, e dos milhões que se perderam.
É o mínimo.
Claro que verdade e rigor nada tem a ver com investigações "rigorosas", "profundas", "fundadas" como as que terão conduzido ao célebre caso do "Estripador" ou outro lixo tóxico.
Se Sócrates é culpado, condene-se, que um ex-primeiro-ministro deve ser mais honesto que a mulher de César e ainda mais parecê-lo.
Mas se é inocente, deve ser libertado com urgência. E reconhecido como tal.
Passos Coelho, ontem, afirmou que "nem todos os políticos são iguais".
Pois não.
Com todos os erros, desvios, más decisões, asneiras totais, Sócrates foi muito melhor chefe do Governo do que Coelho.

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