O dia 1 de Janeiro é, de há muitos anos, consagrado como o Dia Mundial da Paz.
Geralmente, em efemérides como estas, abre-se a boca para dizer uns tantos chavões bem intencionados, que acalmam consciências que, no fundo, até poderão ser pouco pacíficas.
Mas este ano, alguém teve a coragem de colocar o dedo nas feridas e afirmar o que é indispensável para se ter, de facto, Paz:
"Todos estamos destinados a ser livres,
todos a ser criança, e cada um, de acordo com a sua responsabilidade, a
lutar contra as formas modernas de escravatura", definindo como tais formas a pobreza, o subdesenvolvimento, a exclusão, combinadas com a falta de acesso à educação ou com as escassas oportunidades de trabalho, que caracteriza a realidade actual, acentuando que as empresas devem proporcionar boas condições de trabalho e salários dignos.
Acentuou, ainda, que a corrupção "acontece no centro de um sistema económico onde está o deus dinheiro e não o homem, a pessoa".
E foi algum líder político ou sindical que denunciou estas grilhetas que impedem a Paz, como é seu dever?
Não, foi o chefe da Igreja Católica Apostólica Romana.
O Papa Francisco.
Ou...terá sido Jorge Bergoglio?
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