"O Governo aprovou hoje a criação de uma nova instituição financeira que será dirigida sobretudo às PME.
"O Conselho de Ministros aprovou uma resolução que determina a
criação da Instituição Financeira de Desenvolvimento" que "terá como
objectivo apoiar a concretização das políticas públicas de promoção do
crescimento e emprego, proporcionando o desenvolvimento inteligente,
sustentável e inclusivo, e contribuindo para a promoção da
competitividade e da internacionalização das empresas portuguesas",
lê-se num comunicado.
No ‘briefing' posterior à reunião semanal
do Governo, Pires de Lima disse que o banco de Fomento deve estar "em
funcionamento no final do primeiro semestre de 2014".
Esta nova
instituição vai estar focada sobretudo no financiamento de longo prazo e
a juros mais baixos às pequenas e médias empresas." - Diário Económico on-line, 14/11/2013
Vemos, ouvimos e lemos, como escreveu a eterna Sophia Mello Breyner, e, desta vez, interrogamo-nos.
Para quê uma nova "Instituição Financeira"?
Só se for, como tudo parece indicar, face às opções deste governo, dar mais jobs aos boys e seleccionar os amigos e apoiantes que vão ser contemplados com os 1,5 Mio de euros a disponibilizar.
Como efeito, essa "Instituição" já existe, e é centenária.
É detida pelo Estado a 100% e chama-se Caixa Geral de Depósitos.
Que tem a maior rede de balcões do país.
Que tem uma clientela transversal a toda a sociedade, ao contrário de bancos que seleccionam clientes.
Que presta serviço público, muitas vezes fazendo fretes ao poder de ocasião (veja-se o caso BPN...).
Que tem colaboradores, a todos os níveis, dedicados, esforçados, competentes, tanto do ponto de vista técnico como humano, que pedem meças a qualquer outra "Instituição".
E que vestem a camisola do banco e do cliente, não olhando a sacrifícios.
E que são bancários de corpo inteiro.
Parece que alguém tem medo da Caixa Geral de Depósitos.
E não é, de certeza, "boa" gente.
Ao contrário das gentes da CGD.
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