"O universo é uma harmonia de contrários.” - Pitágoras
Há 53 anos começava a construção de uma vergonha dos nossos tempos: o Muro de Berlim.
Em 1989, ruía com fragor.
Graças, fundamentalmente, não só a acções populares, provocações de governos ocidentais, falência de um sistema que implodiu a leste, mas também devido à visão universal de um homem chamado Mikhail Gorbachev, demasiado cedo afastado da ribalta (interesses "estratégicos" não é?) e substituído, primeiro por um alcoólatra (Ieltsin) e, depois, por um saudoso do império dos czares (Putin).
O Muro de Berlim caiu. E bem!
E os outros?
O muro que separa Israel da Palestina?
O que se construiu entre o México e os Estados Unidos?
O que se situa entre Marrocos e os enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla?
Os muros que separam os diferentes.
Porque não se aceita a diferença.
O outro.
O preconceito que não aceitamos.
Mais do que os muros físicos, temos é de derrubar os nossos próprios muros interiores.
Recusar o preconceito.
Aceitar o outro.
Respeitar a diferença.
Derrubado esse muro, os outros cairão como castelos de cartas.
Irreversivelmente.
"Não deixemos entrar no nosso coração a cultura do descartável, porque nós somos irmãos, ninguém é descartável." - Papa Francisco
("Another Brick in The Wall" - Pink Floyd)
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